A cidade se levanta
de seus labirintos,
um galo canta a desoras,
uma porta se abre e outra se fecha.
Fugir de passos anónimos,
sílabas que se distanciam solitárias
como a escuridão que apenas tange
teu corpo manso de reflexos.
Terra adormentada
sobre a alma que respira
gozos e medos infinitos.
- (Da poetisa mexicana Rosy Paláu, fragmento de Nocturno)
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