segunda-feira, maio 27, 2013

AS ROSAS

 AS ROSAS

Quando à noite desfolho e trinco as rosas 
É como se prendesse entre os meus dentes 
Todo o luar das noites transparentes, 
Todo o fulgor das tardes luminosas, 
O vento bailador das Primaveras, 
A doçura amarga dos poentes, 
E a exaltação de todas as esperas. 

 Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen
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domingo, abril 28, 2013

NO ACONCHEGO DO LAR

Faz já tempo que na serrania se finou o degelo mas a Primavera permanece envergonhada no seu colorido.

Hoje, meio tímido, o sol desceu ao meu quintal e onde as tulipas se vão despindo das últimas pétalas uma peónia esmera-se no renascimento, pujante nos seus brotos.
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sábado, março 30, 2013

SOBRE AS ÁGUAS DO ZAMBEZE

Sulcando as águas do rio, os barcos considerados jóias de outrora tinham nomes, entre outros, como Mazarro, Quarra, Marruma, Zanha ou Mouzinho de Albuquerque.

Todos ostentavam uma vincada originalidade resultante das enormes rodas à popa, equipadas de várias pás. A sua rotação fazia mergulhar as respectivas pás, assim provocando o movimento da embarcação.
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