quinta-feira, setembro 14, 2006

AURORA EM INHASSUNGE... (ou um certo elogio do passado)


A minha expressão da alma flutuando no tempo, como se fosse num amplo rio, ancora em Inhassunge, um lugar situado na margem onde repousam parte das próprias raízes e que, ao interpretá-la, a faz fluir contemplativa.

A aurora acolhe o momento e celebra-o iluminando o início de tudo. Ao longe reflecte-se a nascente que alimenta uma cultura marcada por forte compreensão pela sua origem e que, paulatinamente, vai acentuando um distanciamento das que, na outra margem posicionadas, em absoluto protagonizam a rejeição de todo e qualquer legado.

E assim, AURORA EM INHASSUNGE não é apenas um refrescante reencontro que o imaginário desvenda – no caudal das emoções palpita também um sentido elogio do passado.

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