Álbuns de Fotos

Vista do mar, a certa distância, a ilha Epidendron mostra-se revestida de denso arvoredo, de cujo centro emerge a torre do novo farol. Este arvoredo, do tipo laurissilva, tem como espécie dominante Diospyros mespiliformis. As árvores desta espécie são ali mais altas e de tronco mais grosso do que as das outras ilhas deste grupo. Segundo parece, a propagação de Diospyros mespiliformis começou por esta ilha, passando a pouco e pouco às outras, como o indica o porte sucessivamente mais baixo que se verifica nas ilhas Casuarina e do Fogo. Os maiores exemplares desta espécie encontram-se na parte mais elevada da ilha e atingem quinze metros de porte e sessenta centímetros de diâmetro à altura do peito. A densidade do laurissilva é de cerca de duzentas e cinquenta árvores por hectare. Nas partes mais cerradas, a escassez de luz dá-nos a ilusão de uma floresta pluviosa das regiões equatoriais. A manta morta do laurissilva oferece apreciável espessura, mostrando ser o povoamento bastante antigo, certamente plurissecular. O crescimento muito lento das espécies Diospyros reforça a hipótese da elevada idade desse povoamento.
A ilha Coroa dista da ilha do Fogo oito quilómetros, mas a distância entre os baixos é um pouco menor, cerca de seis quilómetros. Esta ilha é de forma elíptica, com cerca de seiscentos metros de comprimento e duzentos de largura. Não possui vegetação alguma e semelha uma duna no meio do mar. João Lisboa designou-a por «cabeça sequa» e o comandante Owen por «Crown Sand». O baixo é de forma arredondada, tendo de diâmetro dois quilómetros, aproximadamente. A altura da duna é de seis a nove metros, segundo De Horsey; julgo, porém, que é um pouco mais elevada, uns doze metros. Não sei a que seja devida a falta de vegetação desta ilha. Embora não desembarcasse, por motivo da grande agitação do mar, penso que a ilha Coroa é susceptível de ser fixada e revestida de vegetação artificialmente - e, por conseguinte, defendida da acção erosiva do vento. A ilha Coroa parece não ter designação entre os indígenas. Contudo, vão lá pescadores indígenas à caça das tartarugas.
O nome de Primeiras foi posto, segundo parece, por João de Lisboa, talvez na ocasião da viagem de Vasco da Gama em descobrimento do caminho marítimo para a Índia, de cuja armada foi o piloto principal, e, certamente, por serem as primeiras que encontrou na sua rota ao longo da costa de Moçambique.
O problema do gado para trabalho e adubação tem sido vivamente sentido nos palmares zambezianos, (...). A Société du Madal que possuía, em 1913, apenas 250 cabeças conta hoje à volta de 8.000. Um dos seus grandes trabalhos foi a derruba completa da famosa floresta do Zalale, trabalho que ficou concluído em 1935 e satisfez uma das grandes aspirações da empresa. Hoje, onde foi a floresta do Zalale encontra-se uma bela plantação de coqueiros com mais de 50.000 plantas, e o gado tem aí um lugar seguro e limpo do perigo da mosca.
Nas plantações, o sistema de distribuição de plantas adoptado é o de rectângulos e equidistâncias de 10 metros.
A Société du Madal estabeleceu-se na Colónia em 1903, montando os seus escritórios na então vila de S. Martinho de Quelimane, na rua que tem hoje o nome de João de Azevedo Coutinho. Instalou-se numa casa que tomou por compra ao conde de Vila Verde, de quem tomou também, por trespasse, o arrendamento dos «prazos» Madal, Tangalane e Cheringone.
Com os «prazos», cujo arrendamento adquiriu por trespasse, a Société du Madal iniciou a sua exploração agrícola com 70.000 coqueiros. Imprimiu grande desenvolvimento aos palmares, quer nos territórios dos «prazos», cujo arrendamento tomara, quer em novos terrenos que aforou. Assim, o número de palmeiras elevava-se, ao cabo de dez anos, em 1913, a 240.000. Em 1923 era de 500.000, em 1933 de 720.000 e em 1943 de 807.300. Presentemente, atinge cerca de 840.000.
De modo geral, todas as plantações foram precedidas de grandes trabalhos de derruba, que mobilizaram enormes contingentes de mão-de-obra indígena, visto como o emprego de gado era, então, impraticável pela abundância da tsé-tsé. Os regulamentos de trabalho indígena que então vigoravam, relacionados ainda com a antiga e tão interessante instituição secular dos «prazos», permitiam um recrutamento fácil e copioso de trabalhadores.
Nauela é o varandim da Alta Zambézia. Fincada nos píncaros da serra Inago, nada em redor impede a vista de se alargar na linha do horizonte senão a mancha vaga dos picos Namuli, a muitas léguas de distância. E só em dias de céu varrido; porque basta um farrapo de nuvem ou a mais ténue neblina para apagar a cabeça do monstro.
Que cenário maravilhoso! Perto, tudo são ondulações irregulares que o cafeeiro sobe e desce em socalcos simétricos que as copas escondem e a erosão não vence; só longe figuram as primeiras manchas florestais e mais longe ainda a silhueta desbotada doutras tantas serranias. E que clima admirável para o colono europeu se dar todo inteiro ao torrão criamoso! É que faz frio neste planalto tinto de verde, com casas novas a branquejar nas rendas das aleurites e manadas preguiçosas mordiscando a relva fina: nos meses de Junho a Agosto há dias em que o mercúrio quase ronda o zero centígrado.Nos primórdios de 1959, nas zonas de montanha, o cultivo do cafeeiro em Moçambique rondava já uma área próxima dos 5.000 hectares, incidindo maioritáriamente na Alta Zambézia.Nesse mesmo ano um talhante despacho do então Ministro do Ultramar determinou a extinção da Delegação da Junta de Exportação do Café, proclamando: - "Moçambique não podia produzir café, só chá, e Angola não podia produzir chá, só café".




|
DOMÍNIOS
DOMÍNIOS
|
Anti-Hijack
Anti-Hijack
|
About
About
| ||||
|
Desporto
Cidadania Título Master Form V4 blocks form hijacking. This software is one of the most sophisticated form handlers available on the Internet. Yet, it is easy to implement. And it has anti-hijacking code built right in. The software also helps spam-proof your web site so email harvesting robots find nothing when they crawl your site. With Master Form V4, you can put your full attention on running your business, and sleep well at night, without worrying about some cracker/spammer hijacking your forms and using your server to spam thousands and thousands of unwilling recipients. ![]() The anti-hijacking code built into Master Form V4 was developed while a hijacking was in full progress. I noticed unusual activity on the server and determined a script was being used to send spam. Quickly, I replaced that script with one that would record everything sent to it but would not send email. During the hijacking, which continued for hours, I developed and tweaked code to block that very thing. Get some peace of mind. Get Master Form V4.
Will Bontrager, Programmer | ||||||